No período de 03 a 30 de novembro de 2021, a Prefeitura Municipal de Parnarama, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, juntamente com os Agentes Jovens Ambientais – AJA’s, desenvolveram ações de formação dos AJA’s, e ações de conscientização, afim de sensibilizar a população sobre a importância do uso consciente dos recursos naturais, assim como também, a preservação do meio ambiente e de todos os recursos que nele existe.

Os agentes jovens ambientais do município de Parnarama-MA estiveram reunidos na Secretária Municipal de Meio Ambiente, juntamente com o Secretário Municipal de Meio Ambiente, Jakson Feitosa Silva, coordenador municipal (ponto focal) do Programa no município e s demais funcionários da secretaria. Nesse primeiro momento, foram apresentados aos AJA’s, a estrutura física e organizacional da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e os serviços por ela desenvolvidos ao longo dos últimos anos. Foi informado aos agentes que a secretaria possui três eixos de atuação, que são eles: Fiscalização, responsável pelas apurações dos crimes ambientais cometidos ao longo do nosso território municipal; Educação Ambiental, responsável pela elaboração de trabalhos de conscientização ambiental direcionada à toda população e o de Licenciamento Ambiental, responsável pelas análises e emissões de licenças e autorizações ambientais.

Em outra oportunidade, se fizeram presentes na sede da secretaria, os Agentes Jovens Ambientais, o Secretário Municipal de Meio Ambiente, Jakson Feitosa Silva, a professora de Ciências biológicas e doutoranda em Meio Ambiente, Janete Barros da Silva, onde colocou-se à disposição para contribuir com o desenvolvimento das ações do programa. Na oportunidade, falamos sobre algumas ações a serem desenvolvidas de imediato, como a criação de perfis em redes sociais, sites para comunicação direta com a comunidade, coleta de resíduos nas margens do Rio Parnaíba e alinhamos alguns projetos a serem executados no decorrer deste programa dentro do município, como por exemplo: a criação de horta comunitária, criação de pontos de recebimento e destinação correta de lixo eletrônico, criação e manutenção de um viveiro de mudas de plantas em duas esferas: (arborização de ruas e avenidas e árvores para reflorestamento), palestras de conscientização contra queimadas, trabalho de conscientização sobre o uso consciente da água, etc.

Entre os dias 26 a 30/11, no período matutino, os Agentes Jovens Ambientais, tiveram aula com o Professor e geógrafo, especialista em Gestão Ambiental, Ferdinando Rocha Silva, onde falou sobre recursos hídricos e ciclo hidrológico, aula prática às margens do Rio Parnaíba. Na oportunidade os agentes aprenderam sobre a importância da água para os seres vivos, de onde a água vem, como ela se transforma, como se formam as nuvens e o que o desmatamento tem a ver com a água.

No período correspondente, os agentes também realizaram coleta de resíduos (lixo) nas margens do Rio e, ao término da ação, foi coletado vários sacos de resíduos (lixo), que posteriormente foi dado destinação correta, evitando assim, que os mesmos pudessem chegar até o rio e, consequentemente ao mar, esta será uma ação permanente a ser desenvolvida pela Secretaria de Meio Ambiente, juntamente com os Agentes Jovens Ambientais – AJA’s. O descarte inadequado de lixo leva à formação de ilhas de lixo nos rios, prejudicando a sobrevivência da fauna e flora de diversas regiões. Os efeitos podem ser sentidos por muito tempo, visto que alguns materiais, como o plástico, demoram centenas de anos para se decompor. Outro problema causado pelo descarte de lixo nos rios é a proliferação de insetos vetores de doenças, como o Aedes aegypti, que causa a dengue, a zica e a chikungunya. Isso ocorre devido ao acúmulo de água parada no lixo, formando o criadouro ideal para esse mosquito.

Além disso, muitos dos nossos rios deságuam no oceano e, assim, levam lixo para as praias, tornando-as impróprias para o banho e desequilibrando o ecossistema. Alguns animais confundem os resíduos plásticos com comida e têm graves consequências, chegando muitas vezes ao óbito — a contaminação de plástico nos oceanos mata, anualmente, 100 mil animais marinhos.

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